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SOLnaMENTE

by NOVAmente

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1.
SOLnaMENTE 04:52
(hook - gaspar, pêra, yuri pontes) se um sorriso vale ouro, hoje todo mundo é rico o sol convida pra ficar, eu fico sem tempo pra problema, o dia nasce sorrindo mais um brinde a vida e que o sol seja bem-vindo (gaspar) se a vida tá meio sem cor o sol queima e pinta sem pressa, contempla a vista, passando a 30 deixando o pé cansado, dá aquela respirada nada como uma havaiana surrada cadeira na calçada, som alto na quebrada umas pipa mandada e os muleque na pelada se um sorriso vale ouro hoje todo mundo é rico o sol convida pra ficar mais um pouco, então eu fico por trás do meu Ray Ban, outro dia vem sorrindo novamente eu celebro, que o sol seja bem-vindo uns amigo, umas roda de free, umas rima umas breja, umas carne na brasa, umas mina esquece o despertador, buzina engarrafamento, bater ponto e o cinza do cimento liga a rapa que uma só andorinha não faz verão mantém a disciplina, aê, sem cortar na mão (nando) joga a bola pingando pra malandro que desenrola, na escola como abrir a giratória sem a variável pistola, automática, matemática que monetiza! eu vejo tudo do meu lap do lado de fora do flat bermudão e cap, tranquilão na orla água de coco sente a brisa, enquanto o sonho se concretiza! o óbvio, é seguir e viver e eu sigo a escrever e cantar o que vivo original cachorrera, já beijou a sargeta e caminhou na calçada do hospício viva la raza, meu verso vem como bala traçante embaixo desse sol escaldante abrindo alas cavando vala rasa, anunciando o óbito dos ramelera rima fraca (hook) (yuri pontes) com a breja mais gelada do recinto como eu me sinto quando as pessoas ao redor não compreendem o que eu sinto? aperta o cinto o sol desperta na janela assim como o meu instinto criativo sempre mantenho vivo no jogo, minha tinta é igual saliva não gasto com pouco pode até chamar de louco, não faço média pra comédia vou de limpo rosto, dá gosto o menino cospe rima assim como um dragão que cospe fogo é o rodo, foi pro chão em uma fração e nem sentiu o soco respeita o moço às vezes vou longe atrás do flow que tá bem no meu bolso, é osso, tipo aquele bic que some no alvoroço ainda bem que o novo atrai o novo (pêra) não me entenda mal é só um dia normal cidade cinzenta vida é paciência compondo no mormaço sofro de abstinência dependência ou carência olhar o céu é vivência retratando o que vejo não sigo o ensejo e se pra ser é estar (eu sou) pode me deixar pra lá (eu vou) a minha meta é cantar pro sol na mente raiar (hook)
2.
(hook - pêra) eu já conheço os passos dessa estrada e talvez não dê em nada tô sofrendo de amor e esse é o doce que adoça nosso destino hoje em dupla e amanhã sozinho qual o remédio por favor? (gaspar) não dá pra evitar, não tem como esconder não tem pra onde fugir, não tem pra onde correr fica na cara estampado pra todo mundo ver e se te pegou cuidado pra não sofrer ele chega sorrateiro, ele vem bem de mansinho ele nasce num olhar, ou num gesto de carinho tem quem tente evitar, diz que é vacinado mas quando menos espera, já foi arrastado pela correnteza desse mar de incerteza, ou pelo rio da ilusão, que deságua na beleza de um sentimento bom, de uma força maior que te faz ver magia em tudo ao seu redor a alma purifica, o mundo gira sem pressa mais uma vez a vida te prega uma peça mais uma vez tudo fica colorido e o que era uma tela em branco agora é um quadro florido (hook) (gaspar) enquanto dura é eterno, mesmo que não dure pra sempre a chama pode apagar tão fácil como acende é uma fogueira que precisa de lenha constantemente e sem atenção seu final é iminente a vida é tão fugaz mas num certo momento ele vai te fazer querer parar o tempo porque é a oitava arte, oitava maravilha é o quinto elemento, alvorada de um novo dia e pode se notar, mas não dá pra tocar ou melhor, te faz tocar, cantar, e assobiar acalanto da alma, sem usar da razão faz de duas vidas uma, sentimento, emoção talvez não dê em nada, mas como saber? melhor sofrer por ter um, do que sofrer por não ter tá no sorriso, um suspiro, uma noite mal dormida ele adoça, arde, tempera e dá gosto a vida (hook)
3.
(hook - nando noise, yuri pontes) pode me chamar de doidão aquele louco lá com histórias de revolução mental se eu sou o sujeito nessa oração é que o sim pra mim pra você pode ser não mundo cão que não merece minha sanidade prisão que vai além de concreto e grades se você não se conhece e veste uma postura ditada logo não sairá desse cárcere sabe máquina? engrenagem? mecanismo? não sou isso, sacou? eu sou vivo! meus desejos atropelam meus medos já as engrenagens vivem cheias de anseios louco no adjetivo é muito previsível quando a ignorância estampada é visível na lata mais explícita que minha loucura só volto a falar quando a resposta for plausível um pássaro que nasce em uma gaiola quando entende a liberdade tarde o medo devora recriar o mundo a cada segundo e assim a sua mente a fuga elabora (hook) (yuri) pode me chamar de doidão pode até falar que eu ando sem disposição pode reclamar do meu atraso mas ter pensamento raso nunca foi e nem será a minha vocação cabeça nas nuvens feito um balão não que eu seja desligado, é que às vezes ando no modo avião buscando inspiração lá longe tentando fazer por onde viajando na imensidão da minha mente insana, botando fogo na bagana vou viver minha vida do meu jeito e vou fazer minha grana foda-se a fama, sucesso pros meus tá bacana seu sorriso falso já não me engana, corta esse drama loucura que não se mede em miligrama arte que transborda da alma e derrama inflama e acende a chama dá esperanças pra sair da lama (hook)
4.
Trabalho 02:52
(gaspar) sucesso é progresso rima mas não combina com regresso de verso em verso, do lodo me despeço nessa meta tô submerso, por isso que eu verso se não ajuda não atrapalha é só isso que eu te peço eu semeio, adubo e rego eu colho, empacoto e entrego meu som combina com a batida como cabeça de prego encho a mente e não o balão do ego nesse ato desato o nó cego fiz o alicerce e construo como casa de Lego o que brilha não ofusca a visão, não me cego proposta indecorosa eu não quero, eu nego cê num tem noção do peso do fardo que eu levo mas a energia se renova e a cada linha eu recarrego tem coisa que o tempo leva tem coisa que leva tempo de tento em tento se ganha o jogo e eu ganho é porque eu tento não comecei do nada e eu não paro por nada a correnteza puxa a alma e grita "nada! nada!" quem merece ganhar sem jogar? diz quem.. ninguém. é o clichê, slogan fitness "no pain, no gain" ação depois reação, é a lógica não é filme do Tarantino fora de ordem cronológica pelo meu caminho eu tenho responsa de pai não valorizo lixo porque o que entra é o que sai então subo de galho em galho, como pela beirada sucesso é todo dia ter motivo pra risada trago um pouco em mim de cada paisagem que passo de fracasso em fracasso, sem perder o entusiasmo descarto a inéricia, compro a carta da ação alguns querem causar inveja, eu quero admiração cozinho o que eu quero comer, conto a piada que me faz rir escrevo o poema que eu quero ler e faço o som que eu quero ouvir! (ui fodão) (bridge) tchubirubiru be fê fê fê tchubirubiru be fê 2x (hook) trabalho, eu trabalho, e o trabalho traz o sucesso 4x (yuri pontes) trabalho de segunda à sexta, traz o sustento trabalho de fim de semana, mostro talento trabalho até em feriado de carnaval digamos que eu trabalhe um pouco mais do que o normal então abre a planilha, vai, abre o projeto acerta o loop e já sabe: se tá ruim eu veto (e o cronograma, tá tudo certo?) o deadline tá aí, e eu já tô esperto (e a faculdade?) só quero meu diploma (e aquela ideia de aprender um idioma?) tá de pé, mas vamos por prioridades o foco agora é chegar em mais lugares (mas e o disco, quando é que lança?) assim que tiver pronto, por segurança trabalho no meu tempo e meu trabalho nunca desaponta pode riscar essa da lista que tá pronta (hook)
5.
(hook - pêra illipronti) leva, traz, pode, vai nada como um paralelo a mais sexo ou paz, tanto faz comas & amores soam como jazz tanto fez, outra vez nem sei, errei no rock'n'roll sambei me ganhou mas não levou dessa vez (nando) dignidade não se compra, quem vende? não tem valor, fi. veste um intelecto que não existe quer ter a força de Ali mas é truqueiro como David Cooperfield ele canta rap mas por din foi cantar R&B nada contra R&B, eu nasci escutando R&B mas aí... seu dinheiro chega até aqui. valeu? daqui pra cá deixa com o pai, tendeu? não finja que não entendeu o dinheiro é meu, mas se o investimento foi seu... pera aí. mil pra você, mil pra mim tem mais mil pra mim mi-mi-mil pra mim mil pra você, certo sangue? nóiz que dá o sangue, somos a cereja do bang do pé da fita, sem delongas, é poucas o resumo, o cúmulo é enaltecer o mais do mesmo de novo e desqualificar o supra sumo sol na mente que arde, diz aê meus três compadre com o tio aqui dá mais sentido a frase mesmo versando metade antes tarde do que nunca opre tamo junto nessa, conjugando o verbo pesado N.V.M.N.T., tá ligado? puxa a capivara, vê se no histórico não tem milho na quebrada, Yudão já disse na madrugada que é cilada categóricos na apresentação mas se embriagam de material, esquecem o essencial sigo rasgando os contratos dos caras de pau e fazendo minha cara (hook) (nando) não dá pra domesticar leão se a selva fomos destinados nesse estreito caminho já me viu menino explodindo cabeças que nao expandem de fato entre cada dois um hiato, só a força nesse caso e no game da forca, pra cada pedaço meu que me tiraram quando algo deu errado. (hook)

about

A NOVAmente traz nesse lançamento um misto de saudosismo e experimentação, juntando o novo e o velho, misturando tudo nesse caldeirão borbulhante que é atualmente a cena musical independente no Brasil.

Fazendo referências a alguns dos grandes nomes da música brasileira, como Jorge Ben, Tim Maia, Djavan, João Gilberto, Chico Buarque e Caetano, o forte conceito do EP é sua relação com o verão.

O nome é auto-explicativo: SOLnaMENTE. E quando perguntados qual é a mensagem por trás desse disco o coletivo responde: "Queremos que haja um nascer do sol na mente de quem ouví-lo, uma nova visão, o clarear das ideias."

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English Version

NOVAmente brings in this release a mixture of nostalgy and experimentation, combining the old and new and mixing everything on the boiling cauldron that is the Brazilian independent music scene nowadays.

With references to some of the biggest names of the brazilian music as Jorge Ben, Tim Maia, Djavan, João Gilberto, Chico Buarque and Caetano Veloso, the strongest concept of the EP is it's relation with the summer.

The name is self-explanatory "SOLnaMENTE" stands for "Sun in the mind" and when asked what is the message behind the album the collective answers: "we want that this EP starts a sunrise on the mind of those who listen, a new vision, a message that comes to brighten the ideas".

credits

released December 8, 2015

Produced by Pêra Illipronti
Recorded, mixed and mastered by Yuri Pontes @ NOVAmente Records
Artwork by Leonardo Faria

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NOVAmente São Paulo, Brazil

Collective / Label based in Sao Paulo, Brasil.

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